É o segundo olhar que prende suas mãos
"Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração."
"Portanto, quer comais ou bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1Co 10.31) Que possamos juntos fazer a diferença, dizendo "não" ao que o mundo oferece, e a cada dia mais vivendo e fazendo aquilo para o qual Deus nos chamou e escolheu.
Vendo histórias de profetas da época do Velho Testamento, podemos perceber que existem aqueles que, durante sua caminhada passaram por situações semelhantes às que passamos no nosso dia-a-dia. Mas um que me chamou bastante atenção foi o profeta Jonas. Apesar de ser muito falada, a história desse profeta nos mostra mais do que a escola bíblica nos ensina, mostrando situações pelas quais passamos diariamente.
Como sabemos, Deus chama Jonas para anunciar uma mensagem para a cidade de Nínive. Jonas sente medo pela hostilidade do povo daquele local e pega um barco em direção a Társis, na Espanha, como podemos ver em Jonas 1.1-3. Podemos pensar que Jonas foi covarde, medroso e acusá-lo pelos seus atos. Mas quantas vezes não somos como ele? Quantas vezes nos recolhemos no nosso conforto e nos recusamos a cumprir o chamado de Deus? Pode não parecer, mas nos parecemos com Jonas mais do que imaginamos.
"Preparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe." (Jonas 1.17). As conseqüências do nosso descaso e de nossa desobediência são grandes. O pior para Jonas não era o peixe, mas sim o mar. Se não fosse o peixe que Deus mandou, Jonas morreria afogado. Mas no momento em que Jonas se vê dentro de algo desconhecido, a morte para ele era certa. Trazendo para nossas vidas, o que pode estar sendo nosso peixe, o que está nos afogando? O problema que aparenta ser o fim, pode ser um novo recomeço...